China rebate Donald Trump levantando investigação contra google e novas tarifas

Em resposta às recentes tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a China anunciou uma série de medidas retaliatórias que intensificam a tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo.

2/4/20252 min read

A partir de 10 de fevereiro de 2025, Pequim implementará tarifas adicionais de 15% sobre produtos norte-americanos como carvão e gás natural liquefeito, além de uma taxa de 10% sobre petróleo bruto, maquinaria agrícola e automóveis de grande porte. Essas ações são uma resposta direta à decisão de Donald Trump de aplicar uma tarifa de 10% sobre todas as importações chinesas, uma medida que ampliou a já existente guerra comercial entre os dois países.

theguardian.com

Além das tarifas, a China anunciou a implementação de controles de exportação sobre minerais essenciais, como tungstênio e telúrio, que são cruciais para a produção de alta tecnologia. Paralelamente, Pequim iniciou uma investigação antitruste contra o Google, acusando a gigante americana de práticas monopolistas que prejudicam a concorrência no mercado chinês. Essas medidas refletem a disposição da China em utilizar uma variedade de ferramentas para responder às políticas comerciais de Donald Trump, sinalizando uma escalada nas tensões econômicas entre as duas nações.

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A resposta chinesa às ações de Donald Trump também incluiu a inclusão de duas empresas americanas em sua lista de entidades não confiáveis, proibindo-as de realizar comércio e investimentos relacionados à China. Analistas alertam que essa escalada nas tensões comerciais pode ter repercussões econômicas globais, incluindo uma desaceleração no crescimento do PIB mundial e um aumento na inflação nos Estados Unidos. A postura assertiva da China demonstra sua prontidão em enfrentar as políticas comerciais de Donald Trump, utilizando medidas que vão além das tarifas tradicionais e abrangem áreas estratégicas como tecnologia e recursos naturais.

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A guerra comercial entre os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, e a China continua a evoluir, com ambas as nações adotando medidas que afetam setores-chave de suas economias. Enquanto Donald Trump busca proteger indústrias americanas e reduzir o déficit comercial, a China demonstra que possui ferramentas para retaliar de maneira significativa, afetando desde o setor energético até o tecnológico. Observadores internacionais aguardam para ver se essas ações levarão a negociações que possam aliviar as tensões ou se a disputa comercial se intensificará ainda mais, com potenciais impactos profundos na economia global.

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